Trey Thompkins, jogador do Real Madrid, escolhido pelos Clippers no draft da NBA em 2011, falou sobre a sua carreira com EJ Rowland, jogador do Fuenlabrada.
Um dos temas da conversa foi precisamente a sua passagem nos Clippers, em que a sua concorrência direta era um Blake Griffin, que era visto como uma das grandes promessas da NBA. E apesar disso, a expetativa sobre ele era elevada, até sofrer uma lesão grave:
“Quando estava com o Jamal Crawford, o Matt Barnes, todos diziam ao meu pai para confiar em mim, que eu ia conseguir. Até eu comecei a esfregar as mãos, até que sofri uma lesão…”
Seguiu-se uma saída para o Nizhny, clube russo, algo que surpreendeu a sua família:
“Quando disse à minha família que ia para a Rússia, a minha família não queria acreditar. Já sabes como retratam a Rússia nos Estados Unidos, é o pior sítio onde podes ir”.
Uma reação que o fez voltar atrás nos seus planos, mas a mãe de Trey impediu o filho de falhar à palavra com o Nizhny:
“A minha mãe disse que ia entrar no avião porque me comprometi. Não tinha outra escolha. Entrei no avião e disse a mim próprio que tinha de me comprometer. E acabou por ser um dos anos mais divertidos da minha carreira”.
Chamou à atenção do Real Madrid e aceitou a proposta dos merengues, com um plano em mente:
“O seguinte passo para voltar a casa era o Real Madrid. Do Nizhny para o Real, e daí para casa”.
Ainda assim, seis anos de êxito em Madrid fazem com que o plano se altere época após época:
“O valor que criei aqui torna-se num problema porque estão sempre dispostos a fazer uma oferta que me faz pensar se vale a pena voltar a casa para ficar sentado no banco, a ser cheerleader ou então ficar cá e ser realmente útil à equipa”.