Chris Finch, adjunto dos Toronto Raptors, é o escolhido pela franquia do Minnesota
Um adeus amargo

A passagem de Ryan Saunders pelos comandos da equipa de Minneapolis não será recordada com bons olhos. Após assumir o leme como treinador interino na época 2018/2019, o técnico acaba por sair 3 anos depois e com apenas 7 vitórias em 31 jogos naquela que é a sua última temporada. Durante a sua estadia, os Timberwolves não só falharam sempre os playoffs, como se têm reafirmado como uma das piores equipas da liga.
No entanto, Saunders tem todo o direito para se queixar de falta de qualidade no plantel. Para além disso, após a aquisição de D’Angelo Russell – um All-Star que deveria de lançar os Wolves numa corrida aos playoffs – o treinador viu apenas por 5 vezes o jogador entrar em campo no mesmo jogo que a sua principal estrela, Karl-Anthony Towns.
Ryan, até então o treinador mais jovem da liga (34 anos), vê assim terminar o privilégio de orientar a equipa da sua casa, mas com toda uma carreira ainda pela frente.
Um começo azedo

Inegavelmente, o currículo de Chris Finch é bastante mais atrativo. Em funções de técnico assistente na NBA desde 2011, o treinador iniciou o seu trabalho em Toronto apenas esta época. No entanto, a sua carreira começou há mais de 20 anos pela Europa. Como treinador principal, venceu por duas vezes a liga britânica, uma das suas taças e ainda um campeonato belga por uma equipa que, já dissolvida, conta apenas com esse troféu no seu palmarés.
Já nos Estados Unidos, Finch também teve sucesso na G-League. Após conquistar o prémio de treinador do ano em 2010, o técnico de 51 anos levou os Vipers ao título nessa mesma temporada. Chris chega agora ao seu primeiro cargo como treinador principal no maior dos palcos, contudo numa decisão bastante contestada.
David Vanterpool era o nome desejado por grande parte da massa adepta. E não só, porque os próprios Damian Lillard e C.J. McCollum demonstraram publicamente o desagrado por saberem que o antigo assistente dos Trail Blazers e atual da equipa dos Wolves não foi sequer considerado para o cargo.
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