Há muitas contratações efetuadas durante a Free Agency que acabam por se revelar extremamente úteis para as equipas que as fazem. No entanto, nem sempre é assim. Estas são as 12 piores contratações dos últimos anos durante a Free Agency.
Ben Wallace
Ano: 2006 Equipa: Chicago Bulls Contrato: 4 anos, $60M.
O que aconteceu depois: Na altura, muitos se interrogaram sobre qual seria a ideia dos Chicago Bulls, ao fecharem este negócio.
Wallace nunca foi conhecido pela sua capacidade ofensiva e o auge da sua carreira parecia já ter ficado, lá atrás, nos anos em que jogou pelos Detroit Pistons.
Não foi de admirar quando registou apenas 3.5 pts e 5.2 res (por jogo) durante as duas épocas em que jogou pelos Bulls, até ter sido trocado para os Cleveland Cavaliers, em 2008.
Rashard Lewis
Ano: 2007 Equipa: Orlando Magic Contrato: 6 anos, $118M.
O que aconteceu depois: Quando os Orlando Magic “foram buscar” Lewis aos Seattle SuperSonics (atuais Oklahoma City Thunder), julgavam ter encontrado o jogador ideal, que seria a cara do franchise durante anos a fio.
E, não obstante os respeitáveis 16.6 pontos por jogo, que registou durante a sua estadia em Orlando, Lewis nunca chegou ao patamar que seria o expectável, acabando por ser trocado para os Washington Wizards, apenas quatro anos depois.
Elton Brand
Ano: 2008 Equipa: Philadelphia 76ers Contrato: 5 anos, $80M.
O que aconteceu depois: Brand tornou-se numa figura muito amada pelos adeptos, depois de ter rejeitado a proposta dos L.A. Clippers e ter optado pelos Philadelphia 76ers, fazendo dele, na altura, um dos free agents mais reputados a assinar contrato com a equipa de Filadélfia.
Infelizmente, Brand foi sofrendo várias lesões durante o tempo em que jogou pelos 76ers, tendo registado uma média de apenas 12.7 pontos e 7.2 ressaltos por jogo, até a equipa o “libertar”, corria o ano de 2012.
Ben Gordon
Ano: 2009 Equipa: Detroit Pistons Contrato: 5 anos, $55M.
O que aconteceu depois: Quando o então General Manager dos Pistons, Joe Dumars, contratou Ben Gordon (e Charlie Villanueva) no verão de 2009, as hostes animaram-se imediatamente na “Motor City”.
Mas, ao contrário do que seria de esperar, os Detroit Pistons falharam os playoffs pela primeira vez – em quase um década – nessa temporada, e nas cinco seguintes. Ainda que Gordon e Villanueva não tenham sido os únicos responsáveis, acabaram por não se revelar, e isso é certo, os jogadores que os Pistons esperavam que fossem.
Herdo Turkoglu
Ano: 2009 Equipa: Toronto Raptors Contrato: 5 anos, $53M.
O que aconteceu depois: A primeira e única época de Turkoglu em Toronto foi um retumbante desastre.
Quando os Toronto Raptors o convenceram a deixar os Orlando Magic e a assinar por eles, a sua média de pontos por jogo desceu drasticamente: desceu para 11.3 pontos por jogo, quando nas duas temporadas anteriores tinha sido de 19.5 e 16.8, respetivamente. Além disso, Turkoglu jogou acima do seu peso ideal durante grande parte da época e os Raptors acabaram por “enviá-lo” para os Phoenix Suns, em 2010.
Josh Smith
Ano: 2013 Equipa: Detroit Pistons Contrato: 4 anos, $54M.
O que aconteceu depois: Os Detroit Pistons contrataram Smith na esperança de que viesse a um jogador determinante.
E Josh Smith tentou-o, de facto. Tentou ser um grande marcador pelos Pistons: em pouco mais de uma época fez mais de 300 tentativas de triplo, das quais só concretizou 26%, mostrando que não era o playmaker de que a equipa de Detroit precisava. Rumou aos Houston Rockets, decorridos apenas dois meses do segundo ano do seu contrato.
Lance Stephenson
Ano: 2014 Equipa: Charlotte Hornets Contrato: 2 anos, $18M.
O que aconteceu depois: Depois de “ter dado um ar da sua graça” durante as suas primeiras quatro temporadas, ao serviço dos Indiana Pacers, Lance Stephenson assinou contrato com os Charlotte Hornets.
Os Hornets terão pensado que Stephenson seria capaz de elevar o seu jogo a outro nível, facto que não veio a suceder. Lance, na sua primeira e única temporada pelos Hornets registou uma média de 8.2 pontos e 3.9 assistências, antes de seguir rumo a Los Angeles, para jogar pelos L.A. Clippers.
Wesley Matthews
Ano: 2015 Equipa: Dallas Mavericks Contrato: 4 anos, $70M.
O que aconteceu depois: Se olharmos para os números de Matthews em Dallas concluiremos que não são “maus de todo”: 12.5 pontos por jogo (no global) e 13.5 durante as duas últimas temporadas.
Wesley Matthews tem sido um jogador importante para os Mavericks, é certo, mas tem lidado com algumas dificuldades em se assumir como um jogador fundamental, deixando de parte o papel de backup que desempenhava, no início da sua carreira, nos Portland Trail Blazers.
Evan Turner
Ano: 2016 Equipa: Portland Trail Blazers Contrato: 4 anos, $70M.
O que aconteceu depois: O tecto salarial aumentou substancialmente em 2016 e, por consequência, jogadores como Turner conseguiram contratos com valores excessivamente altos para a sua real valia.
Evan Turner é um jogador de alguma utilidade para os Portland Trail Blazers – saindo do banco – e conseguiu uma média de 9.0 pontos e 3.2 assistências, durante a última época, num total de 25 minutos por jogo. Mas, daí a “valer” $17M por temporada, vai uma longa distância.
Luol Deng
Ano: 2016 Equipa: Los Angeles Lakers Contrato: 4 anos, $72M.
O que aconteceu depois: De forma a manterem o seu primeiro lugar de escolha no NBA Draft 2017 os Los Angeles Lakers teriam de perder muitos jogos durante a época. Desta perspectiva já não é muito compreensível a decisão de contratarem um jogador como Luol Deng, que poderia ter contribuído para contrariar esse propósito.
Ainda menos compreensível é o valor que se propuseram a pagar-lhe, para eventualmente depois o sentarem no banco durante parte da temporada.
Timofey Mozgov
Ano: 2016 Equipa: Los Angeles Lakers Contrato: 4 anos, $64M.
O que depois aconteceu: Além de se interrogarem relativamente à contratação de Deng, os adeptos dos Los Angeles Lakers foram forçados a fazer o mesmo em relação à de Timofey Mozgov. Estariam os Lakers focados na missão de conseguirem perder a primeira escolha no draft? Parecia.
No entanto, a equipa de L.A. tentou remediar este erro quando enviou o jogador russo para os Brooklyn Nets. D’Angelo Russell foi incluído no negócio, mas foi um pequeno preço a pagar pela resolução da situação contratual demasiado dispendiosa de Mozgov.
Joakim Noah
Ano: 2016 Equipa: New York Knicks Contrato: 4 anos, $72M.
O que aconteceu depois: Se há equipa pródiga em fazer péssimas escolhas durante a free agency essa equipa é, sem sombra de dúvidas, a dos New York Knicks.
Mas, de vários maus negócios, este em particular, pode (e deve) ser o pior deles todos. Noah jogou apenas 46 jogos pelos Knicks, na temporada passada, e registou uma média baixíssima de apenas 5.0 pontos e 8.7 ressaltos, por jogo. Ainda assim, por incrível que possa parecer, estes valores conseguiram ser superiores aos registados por si, na época anterior, ao serviço dos Chicago Bulls.
“Como é que os Knicks lhe foram pagar tanto?” é a pergunta que os fãs da equipa da “big apple” farão a si próprios, durante os próximos anos.